O Logótipo

O homem verde, o espírito ancestral das florestas, é aqui representado por um carvalho, símbolo de força e sabedoria. E é precisamente o carvalho a árvore secular predominante na Mata da Albergaria, um dos mais importantes bosques do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), que parece saído de um conto de fadas. Os celtas assumiram o carvalho como uma divindade e um símbolo de acolhimento ou lar e também uma espécie de templo, dado o seu forte tronco e os seus ramos e folhagens espessos. Por esta razão, na Irlanda, as igrejas eram chamadas de dairthech, "casas de carvalho", o mesmo nome que entre os druidas significava bosque sagrado.

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O ponto e o círculo simbolizam o início do Universo, a perfeição espiritual, a união dos elementos, a energia e a plenitude do ser completo. O círculo é também um símbolo de movimento, como a roda e as habitações de todos os povos nómadas que dispunham os seus acampamentos também em forma de circulo protetor.

Surgem também representadas as serras do PNPG, e no sétimo chakra (coronário) que é considerado como a porta de entrada da energia imanente, o elemento fogo.
E a propósito das gentes que habitavam estas terras do Gerês, escreve o autor Domingos M. Da Silva no seu livro “Entre Homem e Cávado”: “Sabe-se, especialmente por confissão de Plínio, que estes galaicos ou brácaros, que habitavam a serrania, foram muito difíceis de conquistar. Ainda por demais, tinham a favor da sua defesa as densas florestas de carvalhedos multisseculares; escondiam-se nos troncos dessas árvores carcomidas e daí faziam as mais inesperadas sortidas contra as legiões de Bruto.

Dessa primeira impressão e forma de trato com o inimigo persistente e vencedor, estes bravos Lusitanos do Norte mereceram honroso, histórico epíteto de Querquenos, que pode traduzir-se por ‹‹carvalheiros››.”
E assim, com estes valores intrínsecos, surgiu a Green Man Gerês, uma empresa focada nos fatores humano e local, concentrando o que de melhor a natureza nos oferece, em sustentabilidade.

Da raiz do carvalho conseguimos ver formas que se assemelham a cursos de água, mas é do centro da raiz que surge um dos mais conhecidos símbolos celta, a Triqueta. Para os celtas, representava a vida, morte e reencarnação. Contudo este símbolo também se refere aos conceitos físico, mental e espiritual. Isto é, corpo, mente e alma ou espírito.

A triqueta celta também representava as três forças da natureza. Terra, água e ar. Entre folhas e ramos que assemelham os galhos de um corço, também ele o símbolo do PNPG, podemos visualizar três bolotas, o fruto do carvalho que trará uma nova vida. E a importância simbólica do número 3 não se encontra no logótipo por um acaso. É o número da criatividade e expressão, para os celtas representava equilíbrio e perfeição.

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